Missa
do 5º. Dom. da Quaresma. Palavra de Deus: Ezequiel 37,12-14; Romanos 8,8-11;
João 11,1-45.
Quem está mais presente nos noticiários:
a vida ou a morte? Quais os jogos e os filmes que mais fazem sucesso: aqueles
cuja temática central é a vida ou a morte? Quais tatuagens são mais procuradas:
aquelas que simbolizam a vida ou a morte? Qual instinto está mais forte dentro
de você, neste momento: o instinto de vida ou de morte?
Lázaro estava doente. Nós também
estamos doentes; nossa sociedade e nosso mundo estão doentes; nosso estilo de
vida muitas vezes é doentio. Os sintomas da nossa enfermidade não são somente
externos, como as próprias doenças e a violência; existem também sintomas
internos, como o desânimo, o pessimismo, o não acreditar, o não lutar, o
enterrar-nos em nossa própria sepultura. Se Deus declarou na sua Palavra que
Ele tem o poder de abrir as nossas sepulturas e nos fazer sair delas (cf. Ez
37,12-13), a questão é saber: nós queremos sair de dentro das nossas sepulturas?
Além disso, em nosso dia a dia temos ajudado as pessoas a saírem das suas
sepulturas, ou temos “sepultado” pessoas com as nossas palavras e nossas atitudes?
“Senhor, aquele que amas está doente”
(Jo 11,3). Apesar de Jesus amar Lázaro, permitiu que ele morresse. E permitiu,
segundo Ele, para que os discípulos acreditassem n’Ele mesmo diante da
realidade da morte (cf. Jo 11,15). Quando as pessoas experimentam a dor de uma
doença ou de um grande sofrimento, normalmente passam por uma crise de fé, e não
conseguem mais se sentir amadas por Deus. Pelo contrário, elas sentem Deus
ausente da vida delas, como Marta e Maria sentiram: “Senhor, se tivesses estado
aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11,21.32). Mas Jesus, mesmo amando
Lázaro, permitiu que ele morresse para nos dar a certeza de que nada nesta vida,
nem mesmo a morte, pode nos separar do Seu amor por nós, e graças a esse amor
somos mais que vencedores diante da doença, do sofrimento e da própria morte (cf.
Rm 8,37-39). Precisamos testemunhar isso para os Lázaros que conhecemos.
“Quando Jesus chegou, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias” (Jo 11,17). Segundo a mentalidade judaica da época, o quarto dia é o começo da decomposição do corpo. Não há mais o que fazer. É possível que muitos de nós estejamos também em nosso “quarto dia” de sepultamento. É possível que alguns valores, que antes sustentavam a nossa vida, estejam se decompondo dentro de nós. É possível que alguns de nós já tenham substituído a sua fé pela convicção de que ‘não há mais o que fazer’: não há mais o que fazer por minha saúde, por minha família, por este relacionamento, por meu filho, por minha fé, por minha salvação...
“Quando Jesus chegou, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias” (Jo 11,17). Segundo a mentalidade judaica da época, o quarto dia é o começo da decomposição do corpo. Não há mais o que fazer. É possível que muitos de nós estejamos também em nosso “quarto dia” de sepultamento. É possível que alguns valores, que antes sustentavam a nossa vida, estejam se decompondo dentro de nós. É possível que alguns de nós já tenham substituído a sua fé pela convicção de que ‘não há mais o que fazer’: não há mais o que fazer por minha saúde, por minha família, por este relacionamento, por meu filho, por minha fé, por minha salvação...
Se alguém aqui está assim, lembre-se
da promessa de Deus: “... vou abrir as vossas sepulturas... Porei em vós o meu
espírito, para que vivais” (Ez 37,12.14). Lembre-se também do convite que o
salmista faz a cada um de nós: “Espere, Israel, pelo Senhor... Pois no Senhor
se encontra toda graça e copiosa redenção” (Sl 130,7). Se algo em nós está
ferido de morte, entreguemos isso ao Espírito de Deus; permitamos que o mesmo
Espírito de Deus, que ressuscitou Jesus, possa morar em nós, morar em meio a
tudo aquilo que em nós está ferido de morte, para que sejamos vivificados (cf.
Rm 8,10-11).
“Teu irmão ressuscitará” (Jo 11,23).
Teu filho ressuscitará. Teu pai e tua mãe ressuscitarão. Teu relacionamento
ressuscitará. Tua saúde, tua força, teu ânimo ressuscitarão... Quem nos garante
isso é Aquele que disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim,
mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá
jamais. Crês isto?” (Jo 11,25-26). A fé é a porta que nós abrimos para que a
luz da ressurreição desfaça toda sombra de morte que se alojou dentro de nós. Só
aquele que crê fará a experiência de ressuscitar e de ver a presença, a verdade
do amor de Deus em sua vida (cf. Jo 11,40).
Portanto,
este é o momento de obedecer à ordem de Jesus: “Tirai a pedra!” (Jo 11,39). Remova
os obstáculos! Desobstrua o caminho para que a graça de Deus possa agir em sua
vida. Trabalhe a favor da sua ressurreição e da ressurreição dos outros, e não
contra ela. Não apenas deseje ressuscitar, mas coloque também os meios para a
sua ressurreição aconteça! “Lázaro, vem para fora!” (Jo 11,43). Aceite sair da
sua sepultura. Tome atitudes concretas para sair dela. Venha para fora do seu
medo, do seu vitimismo, do seu drama, da sua raiva, da sua tristeza, do seu
abatimento... Abrace este momento de graça de poder ressuscitar! “O mestre está aí e te chama” (Jo 11,28)...
Pe. Paulo Cezar Mazzi
Quando alguém perde a saúde é que se conscientiza do quanto ela é importante na vida. Cultive o hábito de alimenta-se saudavelmente e de zelar pelo seu corpo físico. A maior parte das doenças são originadas de maus pensamentos e sentimentos negativos guardados no coração. Aquela senhora idosa que se sente abandonada por sua família, O jovem que acha difícil enfrentar a realidade de todo dia. A mulher que foi abandonada pelo companheiro, que sente solidão e desamparo e que não acredita mais em si mesma nem em seu valor. Lembre-se "mente sã, corpo são". Diga sempre minha saúde depende de mim vou restituir minha vida, ela está nas mãos de Deus, mostra-me que estás perto de mim, dai-me ânimo para que abrace a vida com coragem, confortai-me na aflição. Sei que me quer saudável e disposto . Agindo assim, sua vida será coroada de alegria e felicidade.
ResponderExcluir