“Os fariseus saíram da sinagoga e, junto com alguns do partido de Herodes, faziam um plano para matar Jesus” (Mc 3,6).
Estes versículos são apenas alguns exemplos que nos recordam que os verdadeiros inimigos de Jesus nunca foram do campo político e, sim, do campo religioso. Quem matou Jesus foi a Religião, usando para tal crime o braço da Política (O Império Romano). Exatamente como aconteceu com Jesus, quem hoje deseja a morte do Papa Francisco não são pessoas movidas por interesses políticos, mas gente de dentro da Igreja, pessoas que, com a mesma arrogância dos fariseus e doutores da Lei, se consideram “católicos de verdade”, defensores da “sã doutrina”.
Os
constantes ataques e perseguições que o Papa Francisco vem sofrendo, desde
quando assumiu o seu pontificado, é a prova mais viva do quanto ele é fiel ao
Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo: “Lembrem-se do que eu disse: nenhum
empregado é maior do que seu patrão. Se perseguiram a mim, vão perseguir a
vocês também... Farão isso a vocês por causa do meu nome, pois não reconhecem
aquele que me enviou” (Jo 15,20.21). Unicamente por querer reconduzir a nossa
Igreja ao Evangelho e questionar as tradições ultrapassadas que, ao invés de
levar as pessoas para mais perto de Deus, as mantém afastadas do Reino,
Francisco precisa pagar o mesmo preço que Jesus pagou: o preço da rejeição.
Pe.
Paulo Cezar Mazzi
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