quinta-feira, 4 de outubro de 2012

VOCÊ CONSERTA OU JOGA FORA?



Missa do 27º. dom. comum. Palavra de Deus: Gênesis 2,18-24; Hebreus 2,9-11; Marcos 10,2-16.

O que você faz com uma coisa que se quebrou? Joga fora ou procura consertá-la? Para a geração moderna, não existe dúvida: quebrou, jogo fora! Da mesma forma que o celular ou a televisão ou o computador quebrou ou começou a apresentar algum defeito, não se pensa duas vezes: joga-se fora e compra-se outro. Nem se pergunta pela possibilidade de haver conserto. Jogar fora e comprar outro é bem mais interessante do que consertar, pois o novo aparelho, além de prometer mais novidades, tem um designer mais moderno! É mais bonito!
Esta filosofia de vida – quebrou, joga-se fora – tem sido adotada por nós também nos nossos relacionamentos. Quando um relacionamento começa a apresentar problemas, ou quando algo que se quebra nele, achamos muitos mais fácil jogá-lo fora e ir atrás de um novo, do que nos debruçarmos sobre ele e nos esforçarmos por consertá-lo. Desse modo, no fundo do quintal da nossa vida emocional vai se formando uma espécie de “ferro velho”: todos os relacionamentos que não deram certo ficam ali, guardados dentro de nós e não podem ser jogados fora completamente porque, de uma forma ou de outra, eles nos marcaram, eles compõem a nossa história de vida.   
Assim como os fariseus no evangelho, nós vivemos à procura de brechas na Palavra de Deus que justifiquem a nossa atitude de jogar fora aquilo que se quebrou ou que começou a não funcionar bem como antes, sem que isso pese na nossa consciência, isto é, sem que nos sintamos culpados. Quem sabe não foi bem isso o que Deus disse. Quem sabe a afirmação de Jesus “O que Deus uniu, o homem não separe” (Mc 10,9), não poderia ser modificada para “Se o homem separou, foi porque Deus não uniu. Portanto, se Deus não uniu, o homem pode separar” – adaptação feita por alguns pastores evangélicos no atual mercado religioso.
Relacionamentos que se quebram ou que passam a não funcionar bem como antes produzem infelicidade nas pessoas. E aí vêm as falsas consolações: “Deus quer VOCÊ feliz!”, “EU tenho o direito de ser feliz!”, “VOU em busca da MINHA felicidade!”. O que está no centro dessas afirmações? VOCÊ, o seu EGOÍSMO. Os outros são apenas um detalhe, apenas peças que você pode usar, jogar fora e trocar por outras, na SUA busca de felicidade. É isso que Jesus chama de coração endurecido: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio...” (Mc 10,4). Um coração endurecido pelo egoísmo não sabe amar; quando muito, só consegue se apaixonar. Mas a paixão é como fogo de palha: queima logo. Apaga com a mesma rapidez e intensidade com que foi acesa. Um coração endurecido se recusa a entender que “o amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acabará” (1Cor 13,7-8).
           Muitas coisas hoje colaboram para o fim dos relacionamentos: a infantilização dos adultos, que deixam as suas emoções correrem livres e determinarem suas atitudes; a incapacidade de suportar a dor, o sofrimento, e a tentação de buscar soluções fáceis e rápidas para problemas que exigem tempo, dedicação e lágrimas para serem resolvidos; joelhos que não se dobram mais diante de Deus, cuja Presença é mantida sempre mais longe do cotidiano do casal, e buscada apenas quando tudo já desabou; a incompatibilidade de personalidades que teriam as mesmas chances de se manterem unidas quanto as chances de se manter ligados barro e ferro, ou seja, nenhuma.
O fato é que muitos relacionamentos não deram certo, muitos casais se separaram e muitos já estão em uma nova união. Muitos não se deram nem o tempo necessário para lidar com a própria solidão, e já procuraram alguém para “tapar o buraco” que sentiam dentro de si. Desse modo, uma ferida nem cicatrizou direito e outra já começou a se abrir. Antes de se perguntar se é possível uma nova união, deveria se perguntar pelos motivos que levaram ao fim da primeira união. Se esses motivos não forem trabalhados e corrigidos, não há futura união que faça a pessoa feliz.
A nós cabe o respeito e a acolhida para com os casais de segunda união. O mesmo Jesus que nos alerta para o perigo do adultério, é aquele que conhece o homem por dentro (cf. Jo 2,25). Só ele sabe o que há no coração humano, o que levou um relacionamento a terminar. Só ele pode julgar. Ele provou a morte em favor de todos nós (cf. Hb 2,9). A ele precisamos entregar a morte dos nossos relacionamentos. Ele chegou à consumação por meio de sofrimentos (cf. Hb 2,10). Imitando a sua maneira de lidar com os sofrimentos, nós podemos colaborar para que os nossos relacionamentos também cheguem à sua consumação.
Após a polêmica do fim dos relacionamentos e de novas uniões, Jesus “abraçava as crianças e as abençoava impondo-lhes as mãos” (Mc 10,16). As crianças nos lembram aqueles sobre os quais recaem os maiores danos da separação. Com esse gesto, Jesus nos mostra que “algo” precisa ser defendido nos nossos relacionamentos, “algo” que vai além da nossa felicidade pessoal. Com esse gesto, Jesus também nos convida a celebrar, no próximo dia 08, o dia do nascituro, a criança que ainda não nasceu e precisa ser abraçada e protegida por nós desde o ventre materno.
Façamo-nos crianças e deixemo-nos abraçar por Jesus, Aquele que pode curar as feridas dos nossos relacionamentos e nos ensinar a consertá-los: “Amor tão grande, amor tão forte, amor suave, amor sem fim, que a própria morte transforma em vida, abraço eterno de Deus em mim. Nem as torrentes das grandes águas conseguirão apagar esse amor! Pois suas chamas são fogo ardente. Mais do que a morte, é tão forte esse amor! De abraço esmagante, de ausência torturante, de noite e luz é feito esse amor. De dor incomparável, consolo inestimável, de vida e cruz é feito esse amor! (Música Abraço eterno).
                                                                       Pe. Paulo Cezar Mazzi

5 comentários:

  1. parabéns, simplesmente lindas as suas palavras, me ajudou a refletir muito. grande abraço e parabéns novamente

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  2. Lindas palavras, temos que consertar! (:

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